sexta-feira, 8 de agosto de 2008

The Economist

A criação de um fundo para a preservação da Amazônia com investimento estrangeiro, conforme proposto pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva no último dia 31, mostra que a auto-confiança do país está crescendo, segundo artigo publicado pela revista britânica The Economist que chega às bancas nesta sexta-feira.

De acordo com a revista, o fundo "se baseia em uma idéia que já se tornou sabedoria aceita entre os conservacionistas: para evitar que a floresta tropical encolha, é preciso encontrar um modo de tornar sua preservação mais lucrativa do que o corte de madeira e a queima".

A idéia do fundo, que procura investimentos de governos ou indivíduos para serem administrados pelo BNDES em projetos de preservação, é "pouco comum", diz a Economist.
"Autoridades brasileiras tradicionalmente suspeitavam do envolvimento de estrangeiros na Amazônia brasileira, que corresponde a cerca de 40% do território nacional", afirma a revista.
"Assim que foi lançado o fundo, Lula e seu ministro para o planejamento a longo prazo, Roberto Mangabeira Unger, sentiram necessidade de insistir que isso não representa abrir mão da soberania brasileira, e que os estrangeiros que investirem no fundo não vão ter influência na política do governo."

Para a Economist, este parece ser um sinal estranho enviado aos potenciais investidores, mas segundo teria dito à revista o representante do Greenpeace no Brasil, Paulo Adário, na prática será encontrado um modo de levar em consideração os desejos dos doadores.

"Sensibilidades em relação a Amazônia são profundas. Os generais que dirigiram o Brasil nos anos 60 e 70 tinham um medo paranóico de uma invasão da Amazônia" e ainda são sensíveis ao assunto, diz o artigo.

O artigo também cita o Partido Comunista, que apesar de apoiar Lula é contra "capitalistas estrangeiros na Amazônia".

"Apesar das limitações, o fato de Lula abraçar a idéia de que o mundo como um todo tem um interesse na Amazônia é um sinal da crescente auto-confiança do país", conclui a Economist.
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Notícia tirada do Terra, notem a ambiguidade nas frases grifadas !!! Seria extremamente interessante ficarmos atentos a quaisquer manobras ... pois pelo jeito, o próprio governo brasileiro está preparando o território para a internacionalização da nossa Amazônia !!!

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Poderosos do mundo querem a Amazônia Brasileiros se omitem

Helio Fernandes - Grupo dos 100, que se julgam donos do mundo: "Só a internacionalização pode salvar a Amazônia". Deputados e senadores da Itália, pátria da "corrupção endêmica" de que falou outro corrupto, o presidente Clinton: "A destruição da Amazônia será a destruição do mundo". Ecologistas da Alemanha, reunidos em Congresso: "A única salvação para a Amazônia brasileira é a sua internacionalização".

Mikhail Gorbachov, traidor do seu próprio país, a União Soviética, que entregou de mãos beijadas aos piores interesses multinacionais: "O Brasil deve ceder parte de seus direitos sobre a Amazônia aos organismos internacionais competentes". François Mitterrand, quando acabava de obter o segundo mandato de presidente da França, com pequeníssima margem de diferença, no segundo turno: "O Brasil precisa aceitar uma soberania sobre a Amazônia. Mesmo que seja uma soberania relativa".

Ecologistas reunidos nos EUA: "Dois terços do oxigênio do mundo vêm da Amazônia do Brasil. Eles não podem ser o pulmão do mundo, pois não têm competência para isso". Warren Cristopher, secretário de Estado dos EUA, da mesma linha de John Foster Dulles, Kissinger e outros: "Temos que aproveitar a liderança dos EUA para impor nos países da Amazônia, principalmente o Brasil, a diplomacia da força. E com isso ficarmos com a Amazônia do Brasil".

Outro grupo de verdes da França, ditos democráticos, mas na verdade mantidos por multinacionais exploradoras: "A Amazônia, principalmente a do Brasil, tem que ser intocável, pois é o verdadeiro banco de reservas florestais da humanidade". Margaret Thatcher, baronesa da privatização mundial, 13 anos no poder na Inglaterra e hoje no mais completo ostracismo: "Se os países subdesenvolvidos não conseguem pagar suas dívidas externas, que vendam seus territórios, suas riquezas, suas fábricas, suas reservas". (O "conselho-intimação-intimidação" de Dona Thatcher está sendo seguido fielmente pelo governo FHC).

Conselho Mundial de Igrejas Cristãs: "A Amazônia é um patrimônio da humanidade. A posse dessa área colossal pelo Brasil, Venezuela, Colômbia, Peru e Equador não pode ser permanente". Grupos multinacionais, reunidos nos EUA, a pretexto de defender o direito dos índios ianomâmis a terras que correspondem ao território de 27 Bélgicas: "É preciso ratificar e defender o direito dos índios ianomâmis a territórios que pertencem a eles, na fronteira com a Venezuela".

PS - Isso é o que alguns grupos multinacionais e seus testas-de-ferro dizem da Amazônia. E o que poderíamos dizer deles? Pois fiquem sabendo que defenderemos a Amazônia como os chineses defenderam Porto Artur em 1905 da invasão estrangeira: com a própria vida.

Com a colaboração de Alsione Gomes de Oliveira Filho

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Lei Seca !!!

Prezados Amigo(a)s.,

fugindo um pouco do intuito do Blog mas postando um assunto que ao meu ver não é de menor importância, a famigerada Lei Seca.

A princípio, e na minha humilde opinião, realmente acho que bebida e direção nunca combinaram, mas essa lei me faz lembrar uma outra, não muito distante e que já caiu em desuso, alguém ai lembra das caixinhas de primeiros-socorros ??? Pois é .... alguém deve ter ganho muito dinheiro com ela ..... fabricantes de tesourinhas, gases, esparadrapos, etc .... e essa tal de lei-seca ??? Será que alguém está levando algum ???

Como havia falado antes, acho que bebida e direção não combinam, mas será que com a antiga lei e efetiva fiscalização, o efeito não seria o mesmo ??? Realmente não consigo entender algumas coisas no nosso país ... (os fabricantes de bafômetro devem estar tendo orgasmos múltiplos)

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Tempos atrás, um jovem de mais ou menos uns 35 anos, pobre e pardo, foi confundido com um ladrão e pasmem, ficou preso por quase 2 anos .... até que alguém do judiciário e seu advogado de defesa (de graça) conseguiram libertar o tal rapaz. E agora, dias atrás, o Excelentíssimo Juiz Gilmar Mendes concede dois habes-corpus em tempo recorde para um distindo Sr. DD, e depois disso ainda tem a "pachorra" de dizer que a justiça é imparcial ....

Eu não entendo nada de Direito, mas entendo um pouco de ética e respeito, graças a minha mãe querida, e não consigo entender nada do que está acontecendo.

Será que sou de outro planeta ??? Será que sou extremamente ignorante ao ponto de pensar que estão "defecando" na nossa cabeça (hahahahahaha) ??? Ou será que realmente, agora utilizando uma expressão genuinamente catarinense, está tudo "virado num alho" mesmo ???

De qualquer maneira, como não tenho carro vou tomar minha gelada e tentar pensar no meu Corithians ... já que o que eles querem é que o povo tenha carnaval, futebol e samba !!! (na Roma antiga eram os jogos no Coliseu e pão e vinho)

E viva a bagunça, que agora está vestindo toga !!!

Um grande abraço meio embriagado !!!

Ruwan

segunda-feira, 9 de junho de 2008

A Internacionalização do Mundo

por Cristovam Buarque

Durante debate em uma Universidade, nos Estados Unidos, fui questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro. Foi a primeira vez que um debatedor determinou a ótica humanista como o ponto de partida para uma resposta minha.

De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.
Respondi que, como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, podia imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a Humanidade.

Se a Amazônia, sob uma ótica humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. Os ricos do mundo, no direito de queimar esse imenso patrimônio da Humanidade.

Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.

Durante o encontro em que recebi a pergunta, as Nações Unidas reuniam o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu disse que Nova York, como sede das Nações Unidas, deveria ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a Humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza especifica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

Nos seus debates, os atuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do mundo tenha possibilidade de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o pais onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazônia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar; que morram quando deveriam viver.

Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa.

(*) Cristovam Buarque, 58, doutor em economia e professor do Departamento de Economia da UnB (Universidade de Brasília), foi governador do Distrito Federal pelo PT (1995-98), atualmente Senador da República pelo PDT. Autor, entre outras obras, de "A Segunda Abolição" (editora Paz e Terra).

O QUE NOS ESPERA !!!

A contestação da soberania brasileira sobre a Amazônia não é recente. Declarações feitas por influentes personalidades mundiais, nas duas últimas décadas, dão o tom das pressões. Abaixo uma amostra:

1. “Ao contrário do que os brasileiros pensam, a Amazônia não é deles, mas de todos nós.” (Al Gore, como vice-presidente dos EUA)

2. “O Brasil precisa aceitar uma soberania relativa sobre a Amazônia.” (François Mitterrand, como presidente da França)

3. “As campanhas ecológicas internacionais sobre a região amazônica estão deixando a fase propagandística para dar início a uma fase operativa que pode definitivamente ensejar intervenções militares diretas sobre a região.” (John Major, como primeiro-ministro da Grã-Bretanha)

4. “O Brasil deve delegar parte de seus direitos sobre a Amazônia aos organismos internacionais competentes.” (Mikhail Gorbachev, como presidente da extinta União Soviética)

5. “Os países industrializados não poderão viver da maneira como existiram até hoje se não tiverem à sua disposição os recursos naturais não renováveis do planeta. Terão de montar um sistema de pressões e constrangimentos garantidores da consecução de seus intentos.” (Henri Kissinger, ex-secretário de Estado dos EUA)

6. “Atualmente avançamos em uma ampla gama de políticas, negociações e tratados de colaboração com programas das Nações Unidas (...) e crescente participação da CIA em atividades de inteligência ambiental.” (Madeleine Albright, como secretária de Estado dos EUA)

7. “Caso o Brasil resolva fazer um uso da Amazônia que ponha em risco o meio ambiente dos Estados Unidos, temos de estar prontos para interromper este processo imediatamente.” (general Patrick Hughes, ex-chefe do Órgão Central de Informações das Forças Armadas dos EUA)

8. “A Amazônia e as outras florestas tropicais do planeta deveriam ser consideradas bens públicos mundiais e submetidas à gestão coletiva, ou seja, gestão de comunidades internacionais.” (Pascal Lamy, como Comissário da União Européia na ONU)

9. “Essa parte do Brasil (Amazônia) é muito importante para deixar para os brasileiros. Se perdermos as florestas, perderemos a luta contra o aquecimento global.” (The Independent/editorial)

10. “O que uns vêem como a salvação da soberania pode ser a destruição da floresta (...) as restrições refletem um debate maior sobre os direitos à soberania versus patrimônio do mundo.” (The New York Times/editorial) Como se sabe, essa gente é capaz. Capaz de tudo.

(Material retirado da publicação on-line de Carta Capital - escrita pelo colunista Mauricio Dias em 06/06/2008)

http://www.cartacapital.com.br/app/coluna.jsp?a=2&a2=5&i=1098

quarta-feira, 28 de maio de 2008

A AMAZÔNIA É DO BRASIL

Como brasileiro e patriota estou realmente muito preocupado com as últimas notícias sobre a amazônia brasileira. Não consigo entender, ou melhor, entendo sim o interesse estrangeiro nesse nosso tesouro, o que não consigo entender é a postura de alguns personagens públicos e do nosso próprio povo.

Ontem assisti o comentário de um promotor, dizendo que o Brasil não pode entrar em conflito com outros paises em relação ao tema, tem é que se manter numa postura de parceria. Parceria ???? Que tipo de parceria ????

Hoje existem algumas centenas de ONGs entrangeiras fazendo sabe-se lá o que no nosso território amazônico. O que entendo por parceria é algo que seja acertado e bom para ambas as partes. Agora tem laboratórios farmacêuticos faturando milhões de dólares em cima de fármacos dos quais as bases são produtos de bio-pirataria. E a parceria ??? Onde fica ??? Cupuaçu sendo registrado como marca de empresa Japonesa. E a tal parceria ???

A Amazônia é nossa, é dos brasileiros, não tem esse negócio de que é muito importante para a humanidade e então, por essa linha de pensamento, é uma área internacional. Vejo dois pontos distintos nessa história toda:

O primeiro é que A AMAZÔNIA É DOS BRASILEIROS e ponto final;

O segundo é que o governo brasileiro, empresários, centros de pesquisa, universidades e sociedade em geral tem que se organizar, de forma a manter a floresta em pé e fazer com que a mesma renda divisas dessa forma. Não consigo aceitar a idéia de que só os estrangeiros sabem com lidar com a floresta, sabem cuidar e tirar proveito. O povo brasileiro além de ser um dos povos mais criativos também é muito inteligente, e se for organizado, com toda certeza teremos condições de extrair muita riqueza da nossa floresta. Veja o exemplo da Petrobras, que detem a tecnologia mais avançada em exploração de petróleo em águas porfundas.

Acho que depois de tantos movimentos sem sentido, chegou a hora de nos organizarmos e gritarmos pra todo mundo ouvir: A AMAZÔNIA É DO BRASIL, e se precisar, iremos defendê-la com unhas e dentes.

Já está na hora de darmos um basta na idéia de Brasil-Colônia. Já nos roubaram muitas de nossas riquesas (veja a maioria das igrejas européias, adornadas com ouro e prata surrupidos da gente). Não vamos deixar que digam como e o que devemos fazer, com certeza somos capazes de resolver nossos problemas e inovar de maneira positiva.